terça-feira, 29 de setembro de 2015

Alergias

Ao longo dos anos recebi dezenas de apelos de pessoas que queriam dar os seus gatos porque desenvolveram uma alergia ou porque foram pais e os seus filhos são alérgicos ao pelo.
Felizmente fui recebendo também dezenas de testemunhos de pessoas alérgicas e até asmáticas que mantiveram os seus gatos sempre junto a si.
E por ironia também eu própria e um dos meus filhos somos alérgicos e ele é asmático. Por essa razão sempre me interessei pelo assunto e alguns dos conselhos que aqui passo, foram-me dados por médicos imuno-alergologistas e por pessoas experientes neste assunto.
Peça sempre várias opiniões médicas porque, infelizmente, alguns médicos dizem logo às pessoas para se livrarem dos gatos.
A alergia respiratória deve-se a um alérgeno que existe na saliva dos gatos. Como eles se lambem constantemente e espalham os pelos pela casa, a forma mais eficaz de reduzir em cerca de 90 por cento o alérgeno é dar banho ao gatinho com regularidade.
Se não o conseguir ou não o quiser fazer, deve limpá-lo diariamente com toalhetes húmidos, sem álcool e sem perfume .
A casa deve ser sempre bem aspirada (de preferência diariamente) e só deve utilizar panos húmidos para limpeza do pó.
Se fôr mesmo necessário feche a porta do quarto da pessoa alérgica e não deixe o gatinho lá entrar.
Elimine o mais possível tapetes, carpetes, peluches e use tecidos laváveis nas colchas, mantas, cortinados, etc..
A pessoa alérgica aos gatos é quase sempre também alérgica a outras coisas, como ácaros, pólens, etc e  nunca conseguirá eliminar estes da sua vida..
Há medicamentos que aliviam muito os sintomas e estão a surgir novas vacinas que permitem fazer uma vida totalmente normal . Posso garantir que tanto para si, como para os seus filhos, os benefícios de ter um gato são muitíssimo superiores aos problemas que uma alergia possa trazer.
Mas, se antes de adoptar um gato, já tiver sérios problemas alérgicos, consulte um médico especialista para verificar se também é alérgico a eles. Assim tomará uma decisão consciente que não implique devolução de animais.