Para alguns, os tutores de gatos que os deixam sair estão a agir de forma cruel porque colocam-nos diariamente em risco.
Para os outros, que os deixam sair para o exterior, acham que a crueldade é de quem os mantém presos em cativeiro sabendo-se que os gatos adoram ar livre e caça.
Aqui vamos apenas dar-vos os dados relativos ao atropelamento de gatos, num estudo feito em Inglaterra por Danielle Robertson.
Em primeiro lugar mais de 50 por cento dos gatos que têm acesso ao exterior e desaparecem subitamente, morrem por atropelamento.
A maior parte dos gatos atropelados têm entre 7 meses e os 2 anos de idade e são machos.
Certamente que a isto, não é alheio o factor hormonal em gatos não castrados, bem como uma maior tendência aventureira dos machos relativamente às fêmeas
A probabilidade de serem atropelados a partir dos 2 anos vai diminuindo porque eles vão-se acalmando mais e porque vão-se adaptando melhor aos perigos na estrada.
A taxa de mortalidade é ainda muito elevada entre os 2 e os 6 anos e vai diminuindo a partir dos 6 anos.
Por outro lado, alguns fatores pareciam não influenciar a envolvência em atropelamentos, nomeadamente, a cor do pelo, se de noite permaneciam em casa, se era verão ou inverno ou há quanto tempo viviam naquela morada.
A maior parte dos atropelamentos ou embates com carros (até 80%) deu-se muito próximo de casa.
Claro que em áreas com muito baixo tráfego de carros a percentagem de atropelamentos é menor.
Conclusão deste estudo: se tem um gato não castrado, jovem e macho ele corre enorme risco de vida ao sair sozinho para a estrada. As fêmeas correm igualmente grande risco embora um pouco menor que os machos.
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