quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Gatos: os atropelamentos

Um dos temas mais controversos entre aqueles que têm gatos é,  permitir ou não, o acesso ao exterior.

Para alguns, os tutores de gatos que os deixam sair estão a agir de forma cruel porque colocam-nos diariamente em risco.

Para os outros, que os deixam sair para o exterior, acham que a crueldade é de quem os mantém presos em cativeiro sabendo-se que os gatos adoram ar livre e caça.

Aqui vamos apenas dar-vos os dados relativos ao atropelamento de gatos, num estudo feito em Inglaterra por Danielle Robertson.

A decisão é vossa, mas tenham em conta os fatores de maior risco para os gatos morrerem assim.

Em primeiro lugar mais de 50 por cento dos gatos que têm acesso ao exterior e desaparecem subitamente,  morrem por atropelamento.

A maior parte dos gatos atropelados têm entre 7 meses e os 2 anos de idade e são machos.
Certamente que a isto, não é alheio o factor hormonal em gatos não castrados, bem como uma maior tendência aventureira dos machos relativamente às fêmeas

A probabilidade de serem atropelados a partir dos 2 anos vai diminuindo porque eles vão-se acalmando mais e porque vão-se adaptando melhor aos perigos na estrada.

A taxa de mortalidade é ainda muito elevada entre os 2 e os 6 anos e vai diminuindo a partir dos 6 anos.

Por outro lado, alguns fatores pareciam não influenciar a envolvência em atropelamentos, nomeadamente,  a cor do pelo, se de noite permaneciam em casa, se era verão ou inverno ou há quanto tempo viviam naquela morada.

A maior parte dos atropelamentos ou embates com carros (até 80%) deu-se muito próximo de casa.

Claro que em áreas com muito baixo tráfego de carros a percentagem de atropelamentos é menor.

Conclusão deste estudo: se tem um gato não castrado, jovem e macho ele corre enorme risco de vida ao sair sozinho para a estrada. As fêmeas correm igualmente grande risco embora um pouco menor que os machos.

Fonte









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