E aqui, quando se fala de agressividade, não se fala do gato silvestre ou assilvestrado, não acostumado ao toque humano, mas sim do gato doméstico, que vive em ambiente familiar e que de repente, sem razão aparente, começa a ter uma atitude agressiva para com os outros gatos, animais e até para com os seus humanos.
Essa agressividade manifesta-se por miados bem altos e avisadores, boca aberta, pupilas dilatadas, orelhas para trás e pelo eriçado. O gato pode atirar-se contra outros gatos mordendo-os ou atacando com as unhas e pode também atirar-se contra os seus humanos, normalmente arranhando as pernas, ou mordendo as mãos quando estes o acarinham. No entanto este último comportamento é bastante raro, felizmente!
Quais as principais causas que podem estar por detrás desta mudança de comportamento?
- Causas físicas
- Alterações na dinâmica familiar tais como chegada de novo membro ou partida de um dos membros
- Mudança de residência
- Observação de outros gatos pela janela, especialmente se esses gatos o provocarem saltando para o parapeito, por exemplo.
- Junção de novo gato ou cão ou desaparecimento de um deles
- Mudança de atitude do tutor/a em relação ao gato
Causas Físicas:
Se o seu gato começar a ser agressivo de um momento para o outro, e se essa condição se mantiver durante algumas semanas, uma ida ao veterinário é praticamente obrigatória.
Leve-o ao veterinário para que este o aconselhe e faça alguns exames médicos. Fará análises ao sangue e poderá também fazer ecografias.
Será feito um despiste de doenças como infecções, hipertiroidismo, epilepsia ou demência. O veterinário também verá se o gato tem alguma dor que possa provcar essa irritabilidade
A solução para este tipo de situação depende muito da causa.
Existem causas facilmente tratáveis através de intervenção do veterinário e poderão passar por administração de medicamentos, procedimentos cirúrgicos, alteração da ração.
Se a causa for demência ou outra doença sem tratamento possível, pode ser-he proposto eutanasiar o seu gatinho. Esta é sempre uma decisão dificílima e que deve ter em conta o bem-estar e a qualidade de vida do gato caso continue com a doença. e se necessário peça uma segunda opinião. Afinal a eutanásia tem que ser sempre o último recurso!
Se não for encontrada nenhuma causa física terão que ser exploradas outras hipóteses.
Ver também:
Gatos Agressivos II
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